Deitado em berço esplêndido e em sono profundo por mais de três anos, o prefeito Aluisinho do Posto (PTB) resolveu acordar e se movimentar. Mas tudo isso tem uma explicação simples: é ano eleitoral!
Sem nenhum programa de governo consistente e obras milionárias mal feitas que se deterioraram logo no período chuvoso subsequente, o prefeito de Esperantinópolis, com as contas abarrotadas de dinheiro enviado pelo Governo Federal para combater o covid-19, resolveu enfim aparecer. Após deixar bairros e comunidades rurais por três anos e seis meses sem postos de saúde, ele entregou à população esses equipamentos públicos indispensáveis ao povo, que, por sinal, deveria ter sido prioridade desde o início da gestão.
Com as escolas não tem diferença. Fechou 12 escolas em todo município, fazendo com que alunos, de todas as idades, tivessem que se deslocar de suas comunidades para poderem ter aula, em salas lotadas. Mas agora, resolveu pintar umas escolas e mostrar, através de uma equipe de marketing, serviço ao povo. Contudo, nenhuma tinta ou verniz é capaz de apagar da memória dos munícipes e da história de Esperantinópolis que foi o atual prefeito aquele que menos fez pela educação e mais perseguiu os professores.
Não se espante ao ver vídeos do prefeito em "reuniões de trabalho" em Brasília ou São Luís, aparentar ser trabalhador e esforçado é a tônica dele no momento. É pelo poder que ele está fazendo alguma coisa nos últimos dias. Mas foi esse mesmo poder que perseguiu muitas gente, oprimiu e tentou intimidar.
Com o adiamento das eleições para 15 de novembro, mais vídeos, fotos e discursos veremos e ouviremos na tentativa de lubidriar a população. São firulas eleitoreiras que não vão colar e o povo não vai permitir ser enganado.
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